O MCTI - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações ficou na terceira colocação no ranking de melhor qualidade de informação de custos, elaborado pela Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Economia. O objetivo da avaliação é reconhecer e estimular o esforço dos órgãos públicos em melhorar a qualidade da apuração da informação e dar mais transparência à gestão dos gastos.

O resultado do ministério é fruto de uma metodologia para melhor avaliar o custo de áreas e unidades do MCTI, classificadas como macroprocessos. Segundo a chefe da Divisão de Informações de Custos, Fabiana Iacomini, o ministério iniciou a metodologia como um projeto-piloto em 2019 em uma das coordenações da pasta. Em 2020, o modelo foi expandido para todas as unidades da administração central do MCTI.

“Antes da implantação, todas as despesas de água, energia, manutenção de elevadores, limpeza, tudo era alocado na Secretaria-Executiva, que é a unidade responsável por pagamentos. Só que o ministério todo consome esses recursos. Então, hoje, esse recurso é alocado em cada secretaria que efetivamente consome esses serviços”. Os próximos passos da iniciativa são aprofundar o modelo para fazer a medição de custos de políticas específicas e secretarias.

O diretor do Departamento de Administração, que faz parte da Secretaria-Executiva do MCTI, Alexandre Villain, parabeniza a equipe pela atuação e destaca a importância do apoio da alta administração para a implantação do modelo e o objetivo final do governo em entregar políticas públicas de qualidade.

“A gente tem o privilégio de ter o apoio dos secretários-executivos que passaram pelo MCTI e do ministro Marcos Pontes, que tem a visão de privilegiar a melhoria da gestão. Não é apenas ter conhecimento dos dados. É saber para conseguir aprimorar. Com mais informações, a gente consegue alocar melhor os recursos, suprir as áreas com mais necessidade e trabalhar de forma mais eficiente e entregar políticas para a sociedade”, afirma.

Relatório Foco em Custos

O ranking foi construído com base em quatro critérios: economicidade, regularidade, dispersão e personalização. O resultado da avaliação, que além dos ministérios, possui categorias voltadas a universidades, agências governamentais e estatais dependentes da União, está disponível no Relatório Foco em Custos, publicado este mês pelo Tesouro Nacional.

Segundo a publicação, “estruturar ferramentas e elaborar instrumentos que sejam capazes de prestar informações assertivas da dimensão de custos à sociedade é um desafio a ser vencido pelos gestores públicos”. Com a publicação, o Tesouro espera fomentar a elaboração de modelos personalizados de custos que atendam às necessidades de gestão dos órgãos públicos.

Confira a íntegra do Boletim Foco em Custos do Tesouro Nacional no link: https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO:39023

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